Dois suspeitos de matar e enterrar homem em Gurupi são presos pela Polícia

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Foram presos no início da noite desta quinta-feira (9) dois homens suspeitos de serem os responsáveis por matar e enterrar vítima em cova, na cidade de Gurupi.

Os dois jovens que não tiveram os nomes divulgados por questões de segurança um tem 19 anos, e outro 23, a polícia chegou até eles após um trabalho investigativo das equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, de Gurupi.

Segundo o delegado Hélio Domingos, titular da DHPP e responsável pela ação policial que resultou na prisão dos agentes, as investigações foram iniciadas no final da manhã, quando o filho da vítima teria noticiado, junto à Central de Atendimento da Polícia Civil local, o desaparecimento do pai e sinais de violência na sua residência. “A Polícia Militar acionou os trabalhos de perícia criminal em local de crime e também  as equipes da DHPP, que acompanharam a coleta de provas periciais e já iniciaram as diligências investigativas para apurar a ocorrência de crime e indícios de possíveis autores”, ressaltou o delegado.

A residência da vítima apresentava vestígios de violência, com traços de sangue em paredes. “No início das diligências, várias linhas de investigação foram, então, levantadas, como homicídio, latrocínio ou sequestro. Os policiais civis descobriram, depois, que dois veículos estiveram no local, na noite anterior, e um deles também continha vestígios de sangue e objetos subtraídos do imóvel”, frisou Hélio Domingos.

Após ouvidos os supostos autores, indicaram dois locais onde teria sido a “desova” do corpo, levando ao deslocamento de duas equipes até eles.

Em um dos endereços, havia vestígios do corpo e da cova, sendo ali encontrados os restos mortais da vítima. Mais uma vez, peritos oficiais foram acionados e também o Núcleo do Instituto Médico Legal de Gurupi (IML).

Segundo o relato dos autuados, a vítima estaria fazendo ameaças a um deles.

Ambos foram autuados na Central de Atendimento da Polícia Civil, em Gurupi, por latrocínio e, após a conclusão dos procedimentos, recolhidos à Casa de Prisão Provisória local.

Cíntia Ribeiro / FARCOM TO

Foto: Débora Ciany