Pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas apontou que só duas em cada dez empresas vão fechar durante as partidas. Jogos da primeira fase são todos durante o horário comercial. Comerciantes de Palmas ficarão de portas abertas durante jogos da Seleção Brasileira
Poucos comerciantes devem parar o atendimento durante os jogos da seleção brasileira na copa do mundo deste ano. Uma pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Palmas apontou que só duas em cada dez empresas vão fechar durante as partidas.
O Ivanilson Bispo é vendedor e apaixonado por futebol. Ele conta que durante os jogos da copa do mundo a torcida é maior ainda. “A gente torce, fica aflito, fica feliz. É um mix de sentimentos. Se a gente pudesse estar ali dentro do estádio vibrando”, comentou.
Só que esse ano não vai dar pra acompanhar as partidas com tanta atenção porque a loja de materiais esportivos onde ele trabalha vai estar aberta no horário dos jogos.
“Atendimento normalíssimo. A gente vai trabalhar com todo vigor e aproveitar aquele cliente que deixou para última hora ou está passando aqui em frente a avenida que pode entrar e garantir a camiseta e ainda corre para o jogo ainda”, disse o gerente Ronaldo Moraes.
Pelo menos na primeira fase da competição os jogos do Brasil vão ser realizados no horário comercial. A tabela de jogos está assim.
No dia 24: Brasil x Sérvia, às 16h
No dia 28: Brasil x Suíça, às 13h
Dia 2 de dezembro: Brasil x Camarões, às 16h
Loja de materiais esportivos em Palmas
TV Anhanguera/Divulgação
No shopping da região central de Palmas os funcionários vão trabalhar muito, pois os jogos serão transmitidos pelo estabelecimento em um telão. Com a tela enorme mesmo trabalhando vai dar pra acompanhar os melhores lances, nem que seja no replay.
“Um olho para cá e outro para lá. A gente vai receber todos os clientes e ter o maior cuidado do mundo para todo mundo assistir ao jogo tranquilo”, comentou a Malusa Lopes.
Enquanto alguns acreditam que essa é uma oportunidade de lucrar mais, outros não abrem mão de torcer. Na loja do Fabiano do Vale, por exemplo, nada de atendimento na hora do jogo.
“Eu prefiro que nessas duas horas de jogo a gente pare porque algum colaborador não fazer o atendimento que o cliente espera. Se deixar o pessoal assistir ao jogo e volta em seguida para trabalhar no horário normal”, disse o empresário.
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Fonte: G1 Tocantins
